A Secretaria Municipal de Planejamento foi criada pela Lei Municipal nº 2.266, de 05 de julho de 1973, com dois Departamentos (de Planejamento e Programação e de Controle Orçamentário) e um Centro de Pesquisas e Informações. Embora contasse com uma Divisão de Planejamento Físico e uma de Planejamento Sócioeconômico, durante vinte anos suas atividades estiveram voltadas, fundamentalmente, para o planejamento físico do município, para as questões de infra-estrutura urbana relativas às vias de circulação, à habitação, ao saneamento básico, ao transporte coletivo, à criação de espaços públicos de esporte, cultura, lazer. Teve uma importante participação, ao lado de outros órgãos públicos, na estruturação dos equipamentos urbanos necessários à satisfação da demanda gerada pelo rápido e intenso crescimento urbano das décadas de 1970 e 1980. Através do depoimento abaixo, do ex-prefeito Dalton Fonseca Paranaguá (1969-1973), é possível ter uma noção de como foi esse processo de urbanização:
O planejamento aqui é diferente. Os pioneiros vieram colando trilhos diretamente sobre os espigões. Marcou-se a cidade e o seu urbanismo foi um reticulado a lápis em cima da paisagem. Havia pressa. Juntou a fome com a vontade de comer. Famintos esperando só frutos da terra e os seus conquistadores com fome no coração. Mas os esquemas eram simples e válidos.
Planejar hoje, na conquista definitiva, e retocar os grosseiros traços iniciais. Enxugar as baixadas poluídas fazendo jardins, mudar barracos de construtores, feitos favelas, em casas e, depois, lares. Transformar caminhos de conquista em estradas de desenvolvimento. A harmonização dos sistemas viários de 71 começou com a ferrovia. Em 1972 vamos para as rodovias. 73 marcará o início da malha urbana definitiva com a Avenida de Integração, os estacionamentos, os terminais e outras coisas que nos virão no leito da atual estrada de ferro.
Assim é Londrina. Um planejamento simultâneo: a primeira etapa já com o risco vermelho da lâmina do trator no chão, a segunda no papel e a terceira na cabeça de todos. Esta é, de fato, a característica do nosso planejamento. Ele é global porque é de todos. Nestas pranchas vão rabiscar e discutir os administradores, os políticos, os técnicos e, principalmente, os homens do povo. O comerciante, o industrial, o universitário, o desportista e o vendedor de amendoim. Como sempre, independente da posição política, todos gostam da cidade. Uns, na briga de irmãos, se dizem contra e votam a favor. Só existe um verdadeiro planejamento: aquele que sai da realidade e torna-se realidade porque sempre o foi. Como nos disseram há pouco: “Londrina é um exemplo”. Ao que todos nós acrescentamos: continuará sendo.
No início da década de 1990, com a criação do IPPUL – Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano, a Secretaria de Planejamento ficou com a responsabilidade de alimentar os demais órgãos públicos, e a sociedade civil, de informações sobre a realidade do município, aí incluídas as informações sobre o orçamento municipal, cuja elaboração coordena, e cujo execução acompanha. Todo um conjunto de atividades relacionadas à disseminação da tecnologia de informação no interior do órgão público também compete a esta Secretaria. . As informações visam subsidiar o planejamento das políticas públicas municipais, e até mesmo regionais, já que o município é polo da Região Metropolitana de Londrina. Temos como prioridade a melhor distribuição de recursos para os órgãos da prefeitura, sejam eles financeiros (provenientes da arrecadação municipal ou da captação em diversas fontes financiadoras, sejam dados, informações ou tecnologia, recursos voltados ao aprimoramento da gestão administrativa e à melhoria constante dos serviços prestados à população.
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Vista Aérea do Centro
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Ginásio
do Moringão
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Rodoviária Atual
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Estádio do Café
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Catuaí Shopping
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Autódromo de Londrina
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Marcos Jeronimo Goroski Rambalducci
